História Bandeirante

A área onde está situado São Paulo era habitada principalmente pela tribo indígena dos guaianás no período pré-cabralino, povo que também dominava a região do atual Vale do Ribeira. Os índios guaianás eram caçadores-coletores nômades. Eles não habitavam em ocas e tinham o hábito de viver em covas forradas com peles de animais e ramas. No início do século XIX, esse povo indígena estava extinto.

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A povoação de São Paulo dos Campos de Piratininga (topônimo indígena que significa “peixe seco” ou "peixe a secar", após a cheia do rio), como se chamava em sua fundação, surgiu em 25 de janeiro de 1554 com a construção de um colégio jesuíta (atual Pátio do Colégio) por doze padres, entre eles Manuel da Nóbrega e José de Anchieta, no alto de uma colina escarpada, entre os rios Anhangabaú e Tamanduateí. Com a vinda dos portugueses, São Paulo vive seu primeiro período monárquico, conhecido como Período Lusitano.

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Em 1641, Amador Bueno foi aclamado Rei de São Paulo, e potencialmente teria sido Rei do Brasil se tivesse aceito a coroa que os paulistas lhe deram. Entre a oferta da coroa e seu refúgio no mosteiro de São Bento com o intermédio dos religiosos para desfazer a turba que queria fazê-lo rei nem que fosse à força, Amador Bueno foi efetivamente Rei de São Paulo entre os dias 01 e 03 de abril de 1641. Esse segundo período monárquico é chamado de Período Beneditino, em referência ao local de refúgio do Aclamado.

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Se sucederia o segundo momento do período Lusitano, que deixou para trás a União Ibérica e se prolongaria com a monarquia sobre São Paulo, que era a do Brasil Império, o chamado Período Brasileiro, que acabaria apenas em 1889 com a proclamação da república. Durante a fase republicana, o momento mais importante da história do Estado Bandeirante foi a Guerra Paulista de 1932.

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Após mais de cem anos de república brasileira e quase cem anos desde a Guerra Paulista, a quarta monarquia foi fundada, a segunda puramente paulista. Em 27 de março de 2023 foi inaugurado o período Neo-Joanino, com Benjamin Azoulay reclamando a Coroa dos Bandeirantes e assumindo os numerais dos governantes estrangeiros, tornou-se João VII.