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Inspiração

Como comecei e por onde andei

Comecei no micronacionalismo ainda adolescente, depois de ler uma matéria no jornal Folhda de São Paulo sobre uma micronação chamada Sacro Império de Reunião. Apesar dos erros de caligrafia e da imaturidade dos meus 12 anos, fui acolhido e lá trabalhei na Assembleia Popular de Qualícatos (fui um parlamentar) e desenvolvi trabalho em uma das regiões que faziam parte do país, sendo uma espécie de prefeito. Consegui condecorações e medalhas depois de quase 10 anos de participação quase constante.

Porém não me identificava mais com o silêncio das listas de e-mail e desejava ter algo próprio. Tive diversas conversas, mas nada definitivo, nada realmente me chamava a atenção. Mantive as amizades e mantive olhar atento para as novidades do micromundo. Com a experiência e contato mais frequente com os novatos, minha visão sobre micronacionalismo mudou também.

Reunião sempre foi muito original, mas o micronacionalismo lusófono passou a depender por muito tempo de cópias e imitações, infelizmente. Um termo interessante que um companheiro de Reunião usou uma vez foi "criptarquia", a emulação de um país que já existiu mas agora como micronação. Ele acabou fundando seu próprio país micronacional e eu continei pensando o que fazer.

Deixei Reunião um tempo depois de concluir a faculdade, mas nunca oficialmente. Tenho muito apego por aquela parte gostosa da adolescência onde descobri amigos, contatos profissionais e que eu gostava muito de história e geografia apesar de não gostar tanto da professora que dava essas aulas na escola. Depois de Reunião, eu continuei minha história micronacional, mas com outro nome.

Passei por alguns projetos discretamente, por outros causei problemas, mas minha atividade agora será a São Paulo dos Campos de Piratininga, Terra de Amador Bueno o Aclamado e de todos nós. Mas esse projeto tem suas inspirações: o Sacro Império de Reunião (infelizmente silencioso mas sempre grande), Províncias Unidas de Maurícia (primeira micronação baseada na nossa cultura com qualidade), Reino da Quinta Velha (cultura de raíz que mais nos inspirou a construir algo regional), Estados Hanseáticos de Achsen (cultura regional e misturada com a europeia pode dar certo), Gloriosa República de Albarena (dá para fazer uma micronação bem feita por que quer e não se preocupar com atividade o tempo todo) e Império Kárno-Rutheno (micronação de renome que mostrou que micronacionalismo não precisa ser jogo de WAR).

Não venho para dialogar com todos, não vou dizer que toda micronação é boa e que tudo vale a pena. Mas digo que ousar é fundamental para vencer.

João VII

Rei Bandeirante

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