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Governo Bandeirante

Guerra em duas frentes

Enquanto o silêncio do inimigo montecarlense faz crer que a Guerra de Guaratinguetá pode ter entrado em sua fase final com a capitulação absoluta dos agressores, outro inimigo surge no horizonte paulista, não menos perigoso em sua sanha de ignorar nossa origem bandeirante e apagar a história.


No começo de março surgiu um principado em Minas Gerais chamado Principado de Zubrowka, inspirado no filme Grande Hotel Budapeste. Liderado por um simulacionista e utilizando premissas interessantes o projeto teria tudo para ser uma boa adição micronacional, não fosse a sanha de anexação territorial que os projetos pelos quais passou o fundador Gabriel Guimarães (príncipe Carlos Eusébio) lhe ensinaram.


Transformando metade do estado de Minas Gerais e uma micronação alpina, o novo principado decidiu não apenas remover toda a rica geografia local, mas também a história. Dentre as muitas reclamações territoriais que o povo que lá vive desconhece, destaca-se que as cidades de Cambuí, Congonhal, Estiva e Ipuiuna tem íntima ligação com o Estado Bandeirante.


Por isso, hoje, 19 de maio, estado de guerra foi declarado contra a micronação mineira, já denominados na Paulistânia como "os envergonhados". As quatro cidades a serem libertadas do julgo de Zubrowka são os únicos pontos de embate direto, apesar do governo bandeirante rechaçar veementemente a prática simulacionista.


O comando das tropas caberá ao irmão do rei Dom João VII, príncipe Dom Luís Augusto, que já comanda as tropas da praça norte da Guerra de Guaratinguetá.

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